Qualquer pessoa pode ter seus dentes clareados, desde que eles estejam íntegros, sem muitas restaurações.
Técnicas de clareamento:
• Técnicas caseiras com substâncias químicas.
• Técnicas utilizadas no consultório com o auxílio de luz para aquecimento ou laser.
Todas são capazes de realizar o clareamento. O que as difere é o tempo que é levado para concluir uma técnica e outra.
O clareamento caseiro demora mais tempo, porém é menos agressivo ao dente. Quanto mais rápidas são as técnicas, maior efeito colateral provocam. Este efeito, basicamente é sensibilidade dentinária.
Para um sorriso mais branco é usado uma técnica de clareamento à laser. A boca é protegida por uma máscara de borracha com pequenos furos, que deixam apenas os dentes à mostra. Em seguida é aplicado um gel à base de peróxido de hidrogênio a 35%, que é um poderoso despigmentante. O laser é passado dente a dente por uma espécie de caneta com ponta luminosa. O laser ativa o produto, que remove os pigmentos internos e externos.
O clareamento deve ser feito a cada dois ou três anos.
Como funciona o clareamento dental?
As moléculas dos géis oxidantes (liberadores de oxigênio) penetram na intimidade do esmalte e da dentina, liberando oxigênio que, por sua vez, "quebra" as moléculas dos pigmentos causadores das manchas.
Como posso clarear meus dentes?
Os dentes podem ser clareados através de géis ou pastas oxidantes (liberadores de oxigênio) das seguintes maneiras:
1. No consultório: o dentista isola os dentes (com um lençol de borracha) para proteger a gengiva e aplica um agente oxidante forte. O clareamento dental a laser consiste na ativação do gel clareador especial sobre o dente de uma forma mais rápida que a convencional, podendo-se obter o efeito desejado em uma única sessão.
2. Em casa (doméstico): o paciente, sob a orientação do dentista, leva um gel oxidante fraco, para usar diariamente em casa.
Posso fazer sozinho ou preciso ir ao dentista?
Não se recomenda clarear os dentes sem orientação profissional. Seja no consultório ou em casa, sempre deve haver monitoramento do dentista.
Os produtos usados no clareamento são seguros à saúde geral?
Sim. Como outros produtos e medicamentos médicos e odontológicos, quando usados corretamente conforme orientação, não promovem nenhum prejuízo à saúde geral.
A mídia divulgou que o clareamento doméstico poderia potencializar o aparecimento do câncer. É verdade?
Essa informação não tem fundamento. Tanto que a FDA (Food and Drug Administration) e a ADA (American Dental Association) aprovam o uso de peróxidos em cremes dentais, que são usados indiscriminadamente pela população. Essas entidades também não desaprovam o uso de clareadores dentais, desde que supervisionado por dentistas.
Eles provocam danos à gengiva?
Não, desde que o paciente faça tratamento supervisionado e não use produtos vendidos pela TV ou em supermercados. 0 dentista confecciona uma moldeira individualizada que cobrirá somente a superfície dental, evitando, assim, que o agente clareador tenha contato direto e contínuo com a gengiva. Qualquer lesão e sensibilidade devem ser imediatamente comunicadas ao dentista.
0 dente clareado fica enfraquecido?
Não. A estrutura dental não é afetada.
0 clareamento altera as restaurações já existentes?
Não. Mas o paciente precisa saber que talvez tenha que trocar ou retocar as restaurações antigas: uma vez que as restaurações não sofrem ação dos clareadores, parecerão mais escuras frente aos dentes clareados, causando desarmonia estética.
Posso fazer clareamento em qualquer idade?
Sim. Não há contra-indicação específica quanto à idade. À partir dos 10 anos, é aceitável.
Durante o clareamento, o que devo e não devo fazer?
Deve fazer:
• Seguir as orientações do dentista.
• Retirar o dispositivo de clareamento 1 hora antes das refeições e reiniciar 1 hora após.
• Observar os dentes diariamente no espelho, monitorando o progresso do clareamento.
• Guardar o dispositivo, para o caso de necessitar de manutenção.
Não deve fazer:
• Fumar durante o tratamento.
• Tomar café, chá, beterraba, vinho tinto, Coca-Cola em excesso.
• Escovar os dentes logo após retirar o dispositivo.
• Emprestar o produto para outras pessoas.
Quanto tempo dura o tratamento doméstico? Dura de 7 a 10 dias, usando-se durante as noites. Podem haver variações dependendo do grau de escurecimento e de quanto se deseja clarear.
O dente clareado pode escurecer novamente? Sim. Mas nunca como era antes. Após 1 a 2 anos, pode haver a necessidade de uma manutenção, que é feita em 2 ou 3 noites.
Quais as contra-indicações do clareamento doméstico? Por precaução, deve-se evitar o tratamento em gestantes e lactentes.
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
O clareamento dental feito pelo próprio paciente
Introdução:
O clareamento dental feito pelo próprio paciente em sua casa ganha cada dia mais popularidade ao passo em que as pessoas além da preocupação com a aparência, não têm mais tempo para seguidas consultas ao dentista.
Esse tratamento foi inicialmente proposto em 1960 nos EUA. Consiste, basicamente, na auto-aplicação por parte do paciente de um gel a base de peróxido de carbamida, através de uma moldeira plástica (placa), sempre sob a orientação e acompanhamento de um dentista.
O agente clareador:
O produto usado no clareamento caseiro é um gel de peróxido de carbamida. Existem inúmeras marcas disponíveis no mercado, algumas até vendidas em farmácias, supermecados e televisão, o que nós, cirurgiões dentistas, não aprovamos definitivamente. As diferenças básicas entre elas estão calcadas, especialmente, na concentração do peróxido, viscosidade e na presença de carbopol.
As concentrações podem variar entre 10, 16 e 22%. O carbopol é um polímero que tem como finalidade espessar o material e melhorar a aderência do gel aos tecidos dentais. Com isso, prolonga-se a liberação de oxigênio, tornando mais eficaz o efeito clareador.
Existem, também, para o clareamento caseiro, produtos a base de peróxido de hidrogênio nas concentrações de 1 a 10%. São pouco comuns e seu uso não é tão popular como o peróxido de carbamida.
Efeitos sobre os dentes:
O efeito colateral mais frequente é uma sensibilidade branda dos dentes às mudanças de temperatura. Isso ocorre mais na primeira hora após a remoção da moldeira. É passageira e dura enquanto o tratamento estiver sendo executado. Ela é atribuída ao fato de os clareadores "transitarem" com facilidade através do esmalte dental.
Infindáveis estudos laboratoriais, entre eles os de Murphy(1992), Heywood e Heyman(1993), Hunsaker et al(1990), entre outros, e os mais de 75 anos de uso convencional de peróxidos em alta concentração (35%) para clarear dentes, jamais revelaram quaisquer efeitos prejudiciais sobre a estrutura dental. Logo, concluimos que o tratamento para clareamento, quando corretamente indicado e supervisionado por um dentista, não traz malefício algum à saúde dental.
Efeitos sobre a saúde geral:
Cogitou-se a possibilidade de os géis a base de peróxido de carbamida serem carcinogênicos, ou seja, terem o potencial de provocar câncer. Vale salientar que peróxido de hidrogênio é naturalmente encontrado no organismo (inclusive nos olhos) e, além disso, o corpo tem mecanismos de defesa (as peroxidases) que regulam e reparam os danos celulares causados por ele.
Ao longo de quase um século de uso de peróxidos para clareamento dental, não foram relatados prejuizos à saúde que contra-indicassem seu uso. É, portanto, um tratamento seguro.
Como é feito:
Passamos a descrever a técnica mais usada no clareamento de dentes vitais feita pelo proprio paciente. Esta pode ter variações em alguns aspectos mas fomos o mais genéricos possível, para alcançamos o entendimento do maior número de pessoas, principalmente os leigos. Aguarde o carregamento das fotos.
Para melhor controlar a evolução do tratamento, primeiro clareamos os dentes superiores do paciente. Os dentes inferiores não serão clareados por enquanto e servirão como referência da cor original.
1. Anota-se, através de escalas de cor, a tonalidade original dos dentes. Fotografias são tiradas antes do tratamento.
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Odontologia Legal
A Odontologia Legal é a especialidade da Odontologia que busca pesquisar fenômenos físicos, químicos e biológicos que podem ter atingido o homem vivo, morto ou sua ossada, além de vestígios e fragmentos que possam ter causado lesões parciais ou totais, sejam estas reversíveis ou não. Através da análise da arcada dentária e dos dentes, pode-se obter informações relevantes na solução de problemas de cunho criminológico. As técnicas de DNA garantiram melhoras no trabalho do odontolegista, pois mesmo em casos onde os vestígios humanos se tornam escassos, os dentes tendem a resistir às mais extremas situações, pois se tratam das peças mais resistentes do corpo humano.
Outras Especializações
Dentística
Endodontia
Implantodontia
Oclusão
Odontologia do trabalho
Odontopediatria
Odontogeriatria
Ortodontia e ortopedia facial
Ortopedia funcional
Pacientes especiais
Patologia Bucal
Periodontia
Prótese buco-maxilo-facial
Prótese dentária
Radiologia
Saúde coletiva
Estomatologia
Outras Especializações
Dentística
Endodontia
Implantodontia
Oclusão
Odontologia do trabalho
Odontopediatria
Odontogeriatria
Ortodontia e ortopedia facial
Ortopedia funcional
Pacientes especiais
Patologia Bucal
Periodontia
Prótese buco-maxilo-facial
Prótese dentária
Radiologia
Saúde coletiva
Estomatologia
Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial
Problemas nos músculos mandibulares e nas articulações da mandíbula (ATMs) podem causar dores associadas a face, pescoço, tecidos da cabeça e estruturas da cavidade oral, além de dores de ouvido e de cabeça. Estes casos são conhecidos como Desordens Temporomandibulares (DTMs) e ainda não se tem conhecimento total sobre suas causas. As DTMs podem ser classificadas em: Dor Miogênica, a mais comum delas, causa desconforto nos músculos mastigatórios; Desarranjos Internos da ATM, presença de disco articular mal posicionado ou lesão articular; Doenças Degenerativas da ATM, como osteoartrite ou artrite reumatóide das ATMs. Ressalva-se que um único paciente poderá apresentar mais de uma das formas de DTMs.
Cirurgia Ortognática
É uma sub-especialidade da Cirurgia Buco-Maxilo-Facial que busca corrigir falhas dento-faciais causadas devido ao posicionamento insatisfatório das arcadas dentárias e demais ossos da face em relação à base do crânio. Estas falhas classificam-se em Micrognatismo, onde a mandíbula é menor do que a maxila e Prognatismo, onde a mandíbula é maior do que a maxila. Há indícios de que uma das causas do ronco noturno seja o micrognatismo. Tanto a cirurgia buco-maxilo-facial quanto a cirurgia ortognática são realizadas em ambiente hospitalar, sendo o período de internação desta última menor em relação ao da primeira.
Cirurgia e traumatologia buco-maxilo-facial
É a especialidade da odontologia que trata cirurgicamente politraumatismos e malformações de ossos da face, doenças da cavidade oral e de estruturas anexas a ela, aferindo funcionalidade e estética às estruturas que porventura tenham sido afetadas por cortes, fraturas ou lacerações, tais como boca, língua, lábios, olhos, pálpebras, nariz, dentes e ossos maxilares.
Mercado de trabalho
O mercado de trabalho em Odontologia para um determinado país, região ou localidade, é função do modelo de prestação de serviços; dos padrões epidemiológicos, culturais e econômicos da população; do crescimento da oferta de mão-de-obra e da própria estrutura profissional.
Em áreas com alta prevalência de doenças bucais sem tratamento, caso típico da maioria dos países em desenvolvimento[2], há, em princípio, um amplo mercado de trabalho à disposição tanto dos cirurgiões-dentistas como do pessoal técnico e auxiliar que atua ou deseja atuar no setor. Paradoxalmente, porém, não é incomum ouvir falar de "pletora profissional" (excesso de cirurgiões-dentistas) e até mesmo de desemprego nestas mesmas regiões. Isso significa que, por um lado, devido à forma de organização dos serviços uma grande parte da população não tem acesso a eles, seja por não dispor de recursos financeiros para custeá-los, seja porque o Estado os oferta em volume insuficiente; e por outro lado, algumas pessoas que têm acesso e podem pagar não os utiliza em função de aspectos comportamentais ou educacionais.
O mercado de trabalho torna-se, portanto, dependente em maior proporção de fatores extraodontológicos ligados notadamente à estrutura sócio-econômica e de organização da sociedade. A concentração de profissionais nas grandes cidades e nas áreas com melhores níveis de renda é um fenômeno virtualmente universal que se agoniza nos países onde a concepção econômica se dá de maneira mais indisciplinada e de forma particular em tempos de escassez.
Em áreas com alta prevalência de doenças bucais sem tratamento, caso típico da maioria dos países em desenvolvimento[2], há, em princípio, um amplo mercado de trabalho à disposição tanto dos cirurgiões-dentistas como do pessoal técnico e auxiliar que atua ou deseja atuar no setor. Paradoxalmente, porém, não é incomum ouvir falar de "pletora profissional" (excesso de cirurgiões-dentistas) e até mesmo de desemprego nestas mesmas regiões. Isso significa que, por um lado, devido à forma de organização dos serviços uma grande parte da população não tem acesso a eles, seja por não dispor de recursos financeiros para custeá-los, seja porque o Estado os oferta em volume insuficiente; e por outro lado, algumas pessoas que têm acesso e podem pagar não os utiliza em função de aspectos comportamentais ou educacionais.
O mercado de trabalho torna-se, portanto, dependente em maior proporção de fatores extraodontológicos ligados notadamente à estrutura sócio-econômica e de organização da sociedade. A concentração de profissionais nas grandes cidades e nas áreas com melhores níveis de renda é um fenômeno virtualmente universal que se agoniza nos países onde a concepção econômica se dá de maneira mais indisciplinada e de forma particular em tempos de escassez.
Níveis de complexidade do trabalho
Em cada um dos campos de ação da Odontologia, desde a clínica geral à reabilitação oral, podem ser identificadas tarefas de distintos níveis de complexidade. No setor industrial, por exemplo, são muito aplicadas as técnicas de "análise ocupacional" pelas quais uma determinada atividade ou ocupação é fracionada em seus módulos de conhecimentos, permitindo que os considerados como de maior simplicidade sejam executados por pessoal com preparo elementar ou básico, e os mais complexos caibam a profissionais de alto nível de formação, que evidentemente são mais caros para a empresa.
Respeitadas as peculiaridades do trabalho em saúde, não há porque deixar de aplicar a análise ocupacional, com objetivo de estender a cobertura populacional, ao labor em Odontologia e ao campo da saúde em geral.
Uma vez identificadas as tarefas por seu nível de complexidade, cada uma deve ser atribuída a pessoa com o correspondente nível de formação técnica. Quando isso não é feito, dois resultados podem ser inevitáveis:
1.uma redução nas possibilidades de acesso aos serviços disponíveis, devido ao encarecimento da atividade;
2.uma perda de qualidade nos serviços prestados, devido à inadequação entre o tipo de recurso humano utilizado e o tipo de tarefa que lhe foi dada.
É um erro colocar um profissional com um elevado padrão científico, adquirido em sofisticadas Universidades, para efetuar ações de baixo requerimento tecnológico. O exemplo mais comum, no campo odontológico, é o das restaurações dentárias nos programas de atenção a escolares primários: na sua maioria de referem a cavidades simples, constituindo-se em atividade essencialmente mecânica que exige esforço mental mediano para sua realização. Para efetuar uma boa restauração classe I ou II com amálgama, resina ou silicato, os requisitos fundamentais são três: destreza manual, prática constante e capacidade de discernimento para equacionar situações de dificuldade momentânea, sabendo quando referir o paciente. quando esta tarefa se repete de maneira continuada, reduzem-se ao mínimo as oportunidades de inovações ou variação, fazendo-a monótona para um cirurgião-dentista que só se satisfaz realmente com trabalhos de maior densidade tecnológica, compatíveis com sua formação universitária. Em consequência, pode perder o interesse pelo que faz, tornando-a muito difícil evitar que o seu desempenho baixe de qualidade[1].
Respeitadas as peculiaridades do trabalho em saúde, não há porque deixar de aplicar a análise ocupacional, com objetivo de estender a cobertura populacional, ao labor em Odontologia e ao campo da saúde em geral.
Uma vez identificadas as tarefas por seu nível de complexidade, cada uma deve ser atribuída a pessoa com o correspondente nível de formação técnica. Quando isso não é feito, dois resultados podem ser inevitáveis:
1.uma redução nas possibilidades de acesso aos serviços disponíveis, devido ao encarecimento da atividade;
2.uma perda de qualidade nos serviços prestados, devido à inadequação entre o tipo de recurso humano utilizado e o tipo de tarefa que lhe foi dada.
É um erro colocar um profissional com um elevado padrão científico, adquirido em sofisticadas Universidades, para efetuar ações de baixo requerimento tecnológico. O exemplo mais comum, no campo odontológico, é o das restaurações dentárias nos programas de atenção a escolares primários: na sua maioria de referem a cavidades simples, constituindo-se em atividade essencialmente mecânica que exige esforço mental mediano para sua realização. Para efetuar uma boa restauração classe I ou II com amálgama, resina ou silicato, os requisitos fundamentais são três: destreza manual, prática constante e capacidade de discernimento para equacionar situações de dificuldade momentânea, sabendo quando referir o paciente. quando esta tarefa se repete de maneira continuada, reduzem-se ao mínimo as oportunidades de inovações ou variação, fazendo-a monótona para um cirurgião-dentista que só se satisfaz realmente com trabalhos de maior densidade tecnológica, compatíveis com sua formação universitária. Em consequência, pode perder o interesse pelo que faz, tornando-a muito difícil evitar que o seu desempenho baixe de qualidade[1].
Medicina dentária em Portugal
Um Médico Dentista é o profissional da saúde responsável por diagnosticar, tratar e prevenir todas as patologias orais e maxilares, bem como todas as estruturas anexas a estes. Para se poder intitular Médico Dentista, é necessário possuir um curso superior (Licenciatura ou Mestrado Integrado) em Medicina Dentária obtido em Portugal e estar inscrito na Ordem dos Médicos Dentistas.
Existe, no entanto, outro profissional de saúde cujas competências são iguais às dos Médicos Dentistas - os Médicos Estomatologistas. A diferença reside sobretudo no percurso profissional destes dois - o Médico Estomatologista é um profissional licenciado em Medicina e que tira, posteriormente, a especialidade em Estomatologia. Os Médicos Estomatologistas estão englobados na Carreira Médica Hospitalar e exercem a sua função em hospitais, centros de saúde e clínicas privadas, enquanto que os Médicos Dentistas não estão actualmente contemplados por qualquer carreira e exercem quase exclusivamente em Clínicas Privadas. No entanto, esta situação ocorre apenas em Portugal Continental - nos Açores, os Médicos Dentistas trabalham em Centros de Saúde e na Madeira estão contratualizados.
A Licenciatura em Medicina Dentária é algo recente no panorama Português. A política de criação de Escolas Superiores de medicina dentária teve a sua origem num plenário de Médicos Estomatologistas, realizado em 1974 na cidade de Aveiro. Nas conclusões desse plenário ressalvou-se que se deveria fazer o ensino da Odonto-Estomatologia a um nível pré-graduado nas Universidades de Lisboa, Porto e Coimbra. Estas foram criadas em 1975 - Dec.-Lei 282/75, com a criação da Escola Superior de Medicina Dentária de Lisboa (ESMDL), em 1976 - Dec.-Lei 368/76, com a do Porto (ESMDP) e em 1976 a de Coimbra, tendo esta última como base o Serviço de Estomatologia e Cirurgia Maxilo-Facial dos Hospitais da Universidade de Coimbra (SECMF-HUC).
No entanto, hoje observa-se que a tendência é a de se formarem cada vez menos Médicos Estomatologistas, ao passo que muitos serviços de Estomatologia têm encerrado, nomeadamente em Centros de Saúde.
Existe, no entanto, outro profissional de saúde cujas competências são iguais às dos Médicos Dentistas - os Médicos Estomatologistas. A diferença reside sobretudo no percurso profissional destes dois - o Médico Estomatologista é um profissional licenciado em Medicina e que tira, posteriormente, a especialidade em Estomatologia. Os Médicos Estomatologistas estão englobados na Carreira Médica Hospitalar e exercem a sua função em hospitais, centros de saúde e clínicas privadas, enquanto que os Médicos Dentistas não estão actualmente contemplados por qualquer carreira e exercem quase exclusivamente em Clínicas Privadas. No entanto, esta situação ocorre apenas em Portugal Continental - nos Açores, os Médicos Dentistas trabalham em Centros de Saúde e na Madeira estão contratualizados.
A Licenciatura em Medicina Dentária é algo recente no panorama Português. A política de criação de Escolas Superiores de medicina dentária teve a sua origem num plenário de Médicos Estomatologistas, realizado em 1974 na cidade de Aveiro. Nas conclusões desse plenário ressalvou-se que se deveria fazer o ensino da Odonto-Estomatologia a um nível pré-graduado nas Universidades de Lisboa, Porto e Coimbra. Estas foram criadas em 1975 - Dec.-Lei 282/75, com a criação da Escola Superior de Medicina Dentária de Lisboa (ESMDL), em 1976 - Dec.-Lei 368/76, com a do Porto (ESMDP) e em 1976 a de Coimbra, tendo esta última como base o Serviço de Estomatologia e Cirurgia Maxilo-Facial dos Hospitais da Universidade de Coimbra (SECMF-HUC).
No entanto, hoje observa-se que a tendência é a de se formarem cada vez menos Médicos Estomatologistas, ao passo que muitos serviços de Estomatologia têm encerrado, nomeadamente em Centros de Saúde.
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